Estranhos
 

Estranhos na cama...
Corpos que já foram chama
Já não exalam tesão.
 
Um livro de cabeceira
Distração passageira
A disfarçar a solidão.
 
Os beijos ardentes
Tornaram se raros e frios
Já não provocam arrepios.
 
A paixão se perdeu
O desejo feneceu
No turbilhão das emoções.
 
Os corpos lado a lado
Restaram banalizados
E seus desejos sufocados.
 
Não há diálogo
Cada um com sua verdade
Vivendo seu mundo vazio.


Mas, ainda trazem na lembrança
De quando eram apaixonados e a
Noite era uma criança.