COMO ERA BOM SER CRIANÇA
Ah, que falta faz minha caixa
Onde eu me protegia dos monstros
E criava inúmeras estratégias
Naquela terra mágica,
Meu mundo encantado.
Era tudo tão colorido.
E quando a noite no escuro
Abria os olhos com medo
Meu grande segredo
Era cobrir todo o corpo
E me esconder do inimigo
Com o meu lençol rasgado
Meu grande protetor.
Mas era tão mágico!
Eu “viajava”
Ao som da vitrola
E criava na mente
Os sons da viola
Que me “tornava cantor”.
Como era mágico aqueles dias!
Não via maldade
Não pensava maldade
Mas queria descobrir
O mundo mágico dos adultos.
Aqui estou
No mundo adulto
Tão cruel
Tão bruto
E nada de mágico.
Tudo é cinza
Tudo é tão sério
Tão sem graça.
De vez em quando me pego pensando
Meus pensamentos vão divagando
E quando me perco me vejo criança
Cheio de esperança
Abraçado ao meu lençol rasgado
Me escondendo da maldade humana
De monstros reais
Não apenas fruto da minha imaginação
Dos monstros malvados
Dos castelos encantados.
Como era bom ser criança!
JOEL MARINHO
Ah, que falta faz minha caixa
Onde eu me protegia dos monstros
E criava inúmeras estratégias
Naquela terra mágica,
Meu mundo encantado.
Era tudo tão colorido.
E quando a noite no escuro
Abria os olhos com medo
Meu grande segredo
Era cobrir todo o corpo
E me esconder do inimigo
Com o meu lençol rasgado
Meu grande protetor.
Mas era tão mágico!
Eu “viajava”
Ao som da vitrola
E criava na mente
Os sons da viola
Que me “tornava cantor”.
Como era mágico aqueles dias!
Não via maldade
Não pensava maldade
Mas queria descobrir
O mundo mágico dos adultos.
Aqui estou
No mundo adulto
Tão cruel
Tão bruto
E nada de mágico.
Tudo é cinza
Tudo é tão sério
Tão sem graça.
De vez em quando me pego pensando
Meus pensamentos vão divagando
E quando me perco me vejo criança
Cheio de esperança
Abraçado ao meu lençol rasgado
Me escondendo da maldade humana
De monstros reais
Não apenas fruto da minha imaginação
Dos monstros malvados
Dos castelos encantados.
Como era bom ser criança!
JOEL MARINHO