MEU SONHO DE SER POETA
Quantas “viagens” eu fiz!
Entre as águas bravias do Atlântico
E o sangue negro derramando
Pelas penas de Castro Alves.
Meu sonho de ser poeta!
Pelas vias dos cordéis
Do punhal e da espada
Histórias que me encantavam.
Quantas “viagens” eu fiz
Pelos rios das palavras!
Medíocre poeta me tornei
Mediante a tantos poetas e poetisas
A tantas poesias exuberantes
Quantos gênios falando em amor
Enquanto as letras fogem de mim.
Elas não se encaixam
Mesmo que eu as tente arrumar.
O choro me desvela
Sou sentinela
Na madrugada
Tentando encontrar letras soberbas
Tentando juntar palavras.
Voltem aqui, voltem aqui!
Não me deixem morrer
Nesse beco sem saída
Nessa vida sofrida
Nesse bálsamo amargo.
Meu sonho de ser poeta
Vejo o vento desfazer
Como num passe de mágica
Olho para um grande oásis
Só o que posso fazer
Me contentar com a miragem.
Joel Marinho
Quantas “viagens” eu fiz!
Entre as águas bravias do Atlântico
E o sangue negro derramando
Pelas penas de Castro Alves.
Meu sonho de ser poeta!
Pelas vias dos cordéis
Do punhal e da espada
Histórias que me encantavam.
Quantas “viagens” eu fiz
Pelos rios das palavras!
Medíocre poeta me tornei
Mediante a tantos poetas e poetisas
A tantas poesias exuberantes
Quantos gênios falando em amor
Enquanto as letras fogem de mim.
Elas não se encaixam
Mesmo que eu as tente arrumar.
O choro me desvela
Sou sentinela
Na madrugada
Tentando encontrar letras soberbas
Tentando juntar palavras.
Voltem aqui, voltem aqui!
Não me deixem morrer
Nesse beco sem saída
Nessa vida sofrida
Nesse bálsamo amargo.
Meu sonho de ser poeta
Vejo o vento desfazer
Como num passe de mágica
Olho para um grande oásis
Só o que posso fazer
Me contentar com a miragem.
Joel Marinho