Embornal
Sentado estava,
A beira do caminho.
Levando no embornal
Da vida, apenas a saudade.
Saudade essa doída
Dentro do peito tal qual
Arrebentação do mar nas pedras
Fazendo com isso a vida,
Estagnar e no ócio existencial
Da vida não vivida
Dentro da existência interminável
Do eu existencial
Que explodia de tédio
No embornal da vida.
Lucimar Alves