você nao vale esse poema, essa cidade

De novo, triste

Pensando o acorde mal tocado

Ou interpretado

Que vida seria se tudo fosse como fosse?

E não nos entediássemos com isso

Nada seria tão bom

Nada tão derradeiro

Que isso fosse felicidade

Seria algo que nesse mundo merece atenção

Musica

Bumba

Outros sons

Ouço musicas que fosse estranha não mostraria o sentimento

Que guardado manisfesta o que sou ou

O que pensava ser

Solto com sons e palavras o passado

Seu sorriso

E todos os sóis que vi nascer e morrer no final de tarde

E mesmo esperando o dia seguinte não suporto o atravessar das horas

Que te aparta de mim

Não sei o que você me fez

Nada me fez

So me fez sorrir quando estava muito muito triste

E essa tristeza traduzia uma falta guardada em horas de estudos

Horas de sorriso que não era de verdade

Era apenas fantasia guardada no canto na parede

No velho retrato

No escovar dos seus dentes

Das promessas que fazia com seus olhar

Com seu abraço supressa por traz

Mas que nada servia

A não ser mostrar que podemos esperar oque nunca vai aconteder

De novo a velha canção me assombra e tenta passar o que de novo esquecer

Esqueci de ser verdadeiro

De acreditar nas histórias de mentirinha

Aprendi com isso a ser afastado

De mim de ti dele

Do mundo

Do mundo como lugar de alegria

E fantasia

E sexo

E amor de novo

Que varias vezes tive carregando a surpresa ou o esperado

O amor

A raiva que não vinha

O amor que sobrevinha

Os desastres que acontecia

Q casa

O choque

A rua ao longe

A ponte que separava bairros mais distantes

A mulher que mora longe

Aquela que já tem homem e nem por menos desejo

Aquela que toquei que quis tocar

Que quis uma vida pra ela

Ou um momento de amor

Ou apenas fodê-la sem passado sem presente sem futuro

Que seja você ou o irmã preferida

Ou a mãe louca

Ou tesão achado que na verdade não existe

As meninas que não sabia amar que sabia beijar no corredor no beco

Na distancia dos pais ou dos irmãos que mais tarde morreria

Minha poesia pensa

Minha poesia fica chateadda

Minha poesia talvez não seja poesia

Tem tanto gênio

E um temperamento tão estranho

Eu vou buscar longe a flor

E não sei se conseguirei encontrar

Pois tudo que quis

Era ser quem fosse que tevesse um monge

Desesperado que acredita te encontrado

O mundo que o fez sofrer

E sido assim chorou ao pé da montanha

Montanha carregada de ladeira e desastres latentes

Desses horários o único que sobra a maneira de conservar o mago

Desespero esperar o que esperamos sem fazer nada

Por isso não ou ficar de novo vivendo na mesma ilusão que um dia fiquei

Não vo chorar vou rir em sincronia com tudo

Eu me devolvo à experiência

Não vou te perder nunca

,pois já te perdi no inverno

E em todas estações que estavam frias

Não posso te perder

Não se perde o que não tem

O que pensa que não tem

Por isso estou só

Pois continuo ainda preso em mim e só pra mim

Num egoísmo necessário

Pois é nele que a vida pode acontecer ou se tornar compreensiva

As curvas mudam mas as estradas continua as mesmas

As cidades que passam também são as mesmas

As vezes com luz

Outras vezes na mais negra escuridão engana por postinhos de luz amarela

Que lindo seria essa cidade pela manha

Que lindo seria

Viver nela somente durante o dia

Carregando pra sempre todos as horas

Quero ouvir gritos de alegria e também de tristeza

Porque não!!

Mas você não vale essa cidade

Não vale essa estrada

Esse postinho

Esssa luz que engana

Muito menos ela pela manha

Você não merece que esse poema fique bom

Por isso vou pra outra cidade

Ou vilarejo na beira da praia

Na beija do rio

Na beira do açude

Onde pescarei peixe de mentira

Com vara de mentira

E anzol de mentira

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 07/09/2007
Código do texto: T642626