Veredas da vida
Veredas da vida
Andei por todos os lados
Hoje já cansado de tanto caminhar
Caminhos quase esquecidos
Nas veredas da vida sozinho tive que está
Algo deslumbrante busco na memória
Sinto tanta falta de algo que ali não mais está
Busco dentro de mim pois tenho o dom de guardar
Humanamente possível viver intensamente
Sempre dá o desejo daquele momento perpetuar
De querer parar o tempo não importa se está à sorrir ou chorar
Imagine um coração que ama verdadeiramente
Que sente do próprio peito à vida o arrancar
Será que dói na alma de gente ?
Pois na minha à latência dessa dor jamais irá cessar
É frio sem cobertor !
É lágrima que não quer parar !
É dor que desatina pra fazer chorar !
Isso tudo é efeito do amor dado à quem não sabe valorizar
Hoje parado na esquina da vida
Olho para trás vejo meus passos
Marcas profundas na areia perto de mim
Lá longe quase não às vejo
O vento do esquecimento sopra forte às apagam
Também secam minhas lágrimas teimosas
Apaga também minhas lembranças de outrora
Olho pra frente não vejo o futuro
Mais lá naquele passado não estou
Nem coração, amor ou dor
O vento do esquecimento já apagou tudo me impulsiona à andar
Ricardo do Lago Matos