Veredas da vida

Veredas da vida

Andei por todos os lados

Hoje já cansado de tanto caminhar

Caminhos quase esquecidos

Nas veredas da vida sozinho tive que está

Algo deslumbrante busco na memória

Sinto tanta falta de algo que ali não mais está

Busco dentro de mim pois tenho o dom de guardar

Humanamente possível viver intensamente

Sempre dá o desejo daquele momento perpetuar

De querer parar o tempo não importa se está à sorrir ou chorar

Imagine um coração que ama verdadeiramente

Que sente do próprio peito à vida o arrancar

Será que dói na alma de gente ?

Pois na minha à latência dessa dor jamais irá cessar

É frio sem cobertor !

É lágrima que não quer parar !

É dor que desatina pra fazer chorar !

Isso tudo é efeito do amor dado à quem não sabe valorizar

Hoje parado na esquina da vida

Olho para trás vejo meus passos

Marcas profundas na areia perto de mim

Lá longe quase não às vejo

O vento do esquecimento sopra forte às apagam

Também secam minhas lágrimas teimosas

Apaga também minhas lembranças de outrora

Olho pra frente não vejo o futuro

Mais lá naquele passado não estou

Nem coração, amor ou dor

O vento do esquecimento já apagou tudo me impulsiona à andar

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 18/08/2018
Reeditado em 20/08/2018
Código do texto: T6423005
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