O RASTRO (ASAS INSANAS)





O vidro da tua alma penetra o meu ocaso.
O eco do teu grito entra em ruínas nas minhas desoras,
O teu cacto ensangüenta a flor da minha alma,
O teu olhar invade a minha montanha azulada,
O teu ósculo sustenta o meu ser aveludado.
O som da tua voz braceja o meu oceano insano
O rastro das tuas asas clareia os meus pensamentos eloqüentes.