DE QUANDO EM QUANDO

Essa assertiva me condiz

São palavras oportunas

De um amor tão infeliz

Não te vejo há tanto tempo

E na estrada fixo meus olhos

Num pedido relutante

De uma volta que te imploro

De quando em quando me apareces

Com apetrechos ilusórios

Não me amas já entendo

Por isso que tanto choro

De quando em quando me fazes carícias

Sem se envolver com o que eu sinto

Não sei porque isso eu permito

Se com sentimentos não brinco

Queria que me amasses

São devaneios de meu EGO

Quero de ti apenas um beijo

Espero que isso não negues

De quando em quando tu me abraças

Num vazio e involuntário desejo

Sei que não ficas mais tempo

Por entender que estais preso

Mas haverá um dia

Que numa dessas voltas eu te perco

Não haverá carícias, nem abraço, nem beijo

Darei um tempo pra sempre

Nesse amor que não tem jeito...

Lúcia Alves
Enviado por Lúcia Alves em 16/08/2018
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