DE QUANDO EM QUANDO
Essa assertiva me condiz
São palavras oportunas
De um amor tão infeliz
Não te vejo há tanto tempo
E na estrada fixo meus olhos
Num pedido relutante
De uma volta que te imploro
De quando em quando me apareces
Com apetrechos ilusórios
Não me amas já entendo
Por isso que tanto choro
De quando em quando me fazes carícias
Sem se envolver com o que eu sinto
Não sei porque isso eu permito
Se com sentimentos não brinco
Queria que me amasses
São devaneios de meu EGO
Quero de ti apenas um beijo
Espero que isso não negues
De quando em quando tu me abraças
Num vazio e involuntário desejo
Sei que não ficas mais tempo
Por entender que estais preso
Mas haverá um dia
Que numa dessas voltas eu te perco
Não haverá carícias, nem abraço, nem beijo
Darei um tempo pra sempre
Nesse amor que não tem jeito...