DEPOIS DA PERDA O CHORO
Olho firme ao horizonte do canto frio do meu quarto
Tinha tanta alegria com seus olhos cheios de vida
A noite é longa e as madrugadas são frias
Meu corpo lamenta, minha alma inerte é tão sofrida.
Onde estás perdidas nessa névoa escura?
Minha pele clama o calor incauto da tua pele
Meu pensamento insano grita em forma de loucura
Por onde anda minha doce amada, minha madeimoselle?
Um vidro de perfume no canto jogado já não tem mais cheiro
As paredes sujas já não tem mais cores desde que partiu
Meu cérebro inconstante, minha alma gritante aqui nesse vazio.
Sou um barco errante com leme quebrado no mar à deriva
Um nó na garganta a boca tão seca, o peito sangrando
Diga aonde está que eu vou até lá nem que seja remando.
Joel Marinho