SALÃO DE ESTAR
A senha para o sonho não funcionou.
O espaço ora festivo, de bar,
Confundiu-se com o lar.
Sequer agora há o som dos talheres,
Todos se foram, ou os proscritos partiram.
O que reverberou, ponto, hoje ecoa,
O que soou, um traço, loas,
Código morse, radar de morcegos.
Aos que brindaram, perdoa.
Decepamos braços das novas gerações,
Decepcionados em meio ao eclipse.
A cantina inerte,
O volte sempre,
O revolte-se de vez em quando.