SALÃO DE ESTAR

A senha para o sonho não funcionou.

O espaço ora festivo, de bar,

Confundiu-se com o lar.

Sequer agora há o som dos talheres,

Todos se foram, ou os proscritos partiram.

O que reverberou, ponto, hoje ecoa,

O que soou, um traço, loas,

Código morse, radar de morcegos.

Aos que brindaram, perdoa.

Decepamos braços das novas gerações,

Decepcionados em meio ao eclipse.

A cantina inerte,

O volte sempre,

O revolte-se de vez em quando.

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 28/07/2018
Código do texto: T6403058
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