Noite quente de verão, calor intenso, abrasador.
No céu, lua prateada espreita minha inquietação
pensamento mudo navega pelo mundo exterior
explora terreno que possa alegrar meu coração
que, de tanto amar e amargar as desilusões
já não suporta a dor da solidão, rasga o peito
com seu grito, deseja expulsar as tantas ficções
que sobreiam minh’alma repleta de desafeto.
Vivendo à mercê das memórias, olhos enevoados
retrai-se em suas órbitas, se reveste de “nãos”
Sou agora, um ser estático, fraco, cego e derrotado
preso a um passado inglório de sonhos e apreensão
Mas, o tempo com seus ventos arrojados, arrasta
o véu do meu olhar e seca as lágrimas, um novo
tempo surge, apaga as imagens que me desgasta;
sou agora, outro ser, um ser seminovo!
No céu, lua prateada espreita minha inquietação
pensamento mudo navega pelo mundo exterior
explora terreno que possa alegrar meu coração
que, de tanto amar e amargar as desilusões
já não suporta a dor da solidão, rasga o peito
com seu grito, deseja expulsar as tantas ficções
que sobreiam minh’alma repleta de desafeto.
Vivendo à mercê das memórias, olhos enevoados
retrai-se em suas órbitas, se reveste de “nãos”
Sou agora, um ser estático, fraco, cego e derrotado
preso a um passado inglório de sonhos e apreensão
Mas, o tempo com seus ventos arrojados, arrasta
o véu do meu olhar e seca as lágrimas, um novo
tempo surge, apaga as imagens que me desgasta;
sou agora, outro ser, um ser seminovo!