Amor próprio
Eu na mais absurda coragem , abrir meu peito , sem anestesia, aguentei a dor calada , te mostrei meu coração aberto , exposto , batendo por você , mostrei minhas veias e artérias e como meu sangue pulsava por você.
Mas ao ver o meu “Eu” exposto achou que não era o suficiente e bateu a porta na minha cara , sem dó , sem piedade , não me ajudou nem a fazer uma sutura no corte imenso que fiz para te mostrar meu amor.
O bom disso tudo é que aprendi uma valiosa lição, eu me vi, enxerguei beleza nas minhas cicatrizes, veias e artérias, aprendi que o amor próprio me basta.
Obrigada pela lição aprendida, hoje eu sei que lar não é quatro paredes e sim dois olhos e um batimento cardíaco… O meu próprio corpo.