Ilusórios sonhos pontilharam o meu viver
Como as estrelas pontilham céus noturnos
De coração crível, na espera do acontecer
Sonhos escondidos nos anéis de saturno
Em desespero com o coração ressentido
Nada que pudesse ou viesse me consolar
Tamanha opressão deixou a vida sem sentido
Um viver empoeirado sem valor a ressaltar
Castelos e sonhos tão bem construídos
Anseios inconclusos oriundos da puerilidade
Diluídos numa torrente, agora é só passado
Agora é tempo de viver momentos de felicidade
O amor que eu julgava perdido
E, por ser atemporal o amor
Cortou-me o cerne, a carne e o sentido
e agora volta pra mastigar minha dor.