Quiro Meu
Quiro meu, Tu és nada!
Tenho a força de mil dragões a lhe ferir
Apenas o suor de minha garganta
Lhe arrancaria até a carne do corpo
Quiro meu, fico em silêncio!
Enquanto o fogo queima-me o peito
Choro em desconsolo em meio ao caus de minha pátria
Minha casa não é segura!
Ah, Quiro Meu!
Se soubesses do poder da arma que carregas...!
Mas Raquel não quer ser consolada
Seu filho está morto em seus braços!
Quiro meu, os olhos de meu povo se fecham
A Pátria chora sem haver nenhuma lágrima
Não pode sequer chorar!
A arma, lhe apontam para a boca
Quiro meu, tu não encaixas minha vida enlouquecida!
Meus olhos sangram, meu peito dói
Tu jamais entenderás o meu silêncio!