PROCURA
Vou vivendo uma procura...
Que parece não ter fim!
Procurando um amor...
Que será todo bem pra mim!
E por onde quer que eu ande...
Estou sempre a procurar!...
E vou me desiludindo...
Sem conseguir encontrar!...
A garota ideal...
Que me faça incendiar!
No diálogo que tenho...
Com algumas que conheço!...
Interrompo a conversa...
Pois eu logo me aborreço!
Me aborreço em ouvir...
Tanta besteira e tolice!...
Dessas moças já crescidas...
Que vivem a criancice!...
Falando coisas que são...
A maior idiotice!
Quero uma mente bonita...
Que saiba encarar a vida!
E não queira disfarçá-la...
Com fantasia colorida!
Quero a própria humildade...
Ser humilde é ser gente!
É saber estender a mão...
E não ficar indiferente!
Uma garota assim...
É o que vivo a procurar!
Não encontrei e, talvez...
Nunca consiga encontrar!
Nota do autor: Esta poesia foi escrita há dezoito anos passados, antes de eu encontrar a minha esposa Creusa, com quem sou casado há 16 anos e, com quem tenho três filhos (Weksley, 11, Welkhya, 07 e Wendryk com 03 anos de idade).