PROCURA

Vou vivendo uma procura...

Que parece não ter fim!

Procurando um amor...

Que será todo bem pra mim!

E por onde quer que eu ande...

Estou sempre a procurar!...

E vou me desiludindo...

Sem conseguir encontrar!...

A garota ideal...

Que me faça incendiar!

No diálogo que tenho...

Com algumas que conheço!...

Interrompo a conversa...

Pois eu logo me aborreço!

Me aborreço em ouvir...

Tanta besteira e tolice!...

Dessas moças já crescidas...

Que vivem a criancice!...

Falando coisas que são...

A maior idiotice!

Quero uma mente bonita...

Que saiba encarar a vida!

E não queira disfarçá-la...

Com fantasia colorida!

Quero a própria humildade...

Ser humilde é ser gente!

É saber estender a mão...

E não ficar indiferente!

Uma garota assim...

É o que vivo a procurar!

Não encontrei e, talvez...

Nunca consiga encontrar!

Nota do autor: Esta poesia foi escrita há dezoito anos passados, antes de eu encontrar a minha esposa Creusa, com quem sou casado há 16 anos e, com quem tenho três filhos (Weksley, 11, Welkhya, 07 e Wendryk com 03 anos de idade).

Antonio Alves
Enviado por Antonio Alves em 03/09/2007
Código do texto: T636257
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