MEIO AMOR

O que dizer do amor quando não se sente?

Ou quando pensa que o sente?

O que é ser verdade?

Ser feliz?

E o que poder esperar da solidão?

Na mente onde tudo acontece,

Desejo, aspiração veemente,

A pertencer, a querer,

Não é tão real quanto à certeza,

Ou não muito mais que a mente pode ser.

É variação constante,

Eu posso sentir.

Há quem o sentem...

Dum... Dum... Dum...

Compulsões dilaceradas,

Batidas, notas de qual ritmo não se sabe.

Tenho um só momento

E todo ele se passa.

E do amor que da alma é a metade

Cala-se ao som e se sega meio a escuridão.

SÉRGIO CARVALHO
Enviado por SÉRGIO CARVALHO em 02/09/2007
Código do texto: T635865
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