ANDARILHO DA NOITE.

As vezes sou um louco, andarilho de todas as noites, às vezes sou o nada caminhando a ermo.

         Às vezes eu te chamo,

         Eu te grito,

          Te quero,

           O teu nome ecoa ao longe.

     Sou um andarilho das madrugadas frias sombrias, e os meus passos, sem sombra no caminho, o coração, trágico coração, é frio e sombrio também.

Sou poesia ao vento,

Canto e lamento,

Dor e ressentimento,

Loucura e contentamento,

Amor e sofrimento.

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 04/06/2018
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