O que não morre
Às vezes me perco pensando
como teria sido
se eu não tive se fugido
se eu tivesse compreendido
se eu tivesse recebido
o seu amor
e o aceitado na medida
em que você o dispôs.
Talvez agora
eu estivesse acordando do seu lado
recebendo seu abraço
tomando um café
olhando-o nos olhos sem saber
como tudo aconteceu.
Se eu exigi demais
não sei,
Se não fui capaz de decifrar-te
ou entender suas recusas.
Talvez fosse tudo diferente,
só talvez.
Não me arrependo sãs escolhas que eu fiz
porque me levaram a caminhos
que eu nunca imaginei percorrer
mas que me fizeram feliz.
Hoje te tenho comigo
guardado num cantinho
num pedaço trancado.
Quando a luz do sol assoma
Por baixo da porta a tua sombra
se esgueira e vem me acalentar.
De sonhos débeis eu desperto
e te dedico meus simples versos
com a esperança de que você possa me escutar...