Casa, Mulher e Filhos.
Quebrar o encanto
É como erguer uma cidade
À beira da ressaca do mar.
Há fúria e ciúmes, quer ela
Reapossar-se do seu espaço
Carrega ruas e calçadas
Ruína casas e famílias.
O homem, respira então
Ar puro; não há nada
Para inflar-lhe o peito de esperança.
E inicia-se assim;
A paisagem e as horas
Não significam nada
Os filhos tornam-se indiferentes
A mulher alguém bonita
A palavra viver, lê-se para o quê?
O mundo resumido em uma
Caixa invisível de surpresas
Encontra-se tal defeito;
Não há mais sentido
Em conservá-la
Joguemos fora
Dá-se um fim.
- Nathália de A. Alves.