Noites em Navarra
A capela de Vossos sacros olhos
fecha-se em noite quando muito errei.
E findos os dias em que fostes Lei,
faltam à candeia seus viventes óleos.
Sozinhez tal me obscurece a vista,
já nada posso com essas letras miúdas.
Os capelães entoam, conforme usam,
cantos monásticos por que eu resista.
Corro à janela, donde fito o cervo,
e o vento augusto ainda a rugir montanhas;
belo horizonte ante mim imposto.
Reminiscências que transcendem ao ermo:
frade em Provença, Rossilhão, Champanha;
é do ar do Vasco sempre que eu mais gosto!