Maria iludia
Maria, uma jovem fechada a seus sentimentos, encarava a vida como sua arque inimiga e dava o prazer de sua visita na casa de quem iria machucar, machucava quem entrasse no seu caminho, ela iludia e não sofria a dor que transmitia, aos garotos que no futuro a odiarão, mas logo se encantarão com a simplicidade de seu olhar.
Maria, uma jovem sombria que com corações se divertia e não sentia remorsos em todos eles machucarem. Fazia o que fazia sem parar ela seguia, seguia destroçando sentimentos de garotos, garotos que gastam seu tempo, tempo que acaba rápido, e rápido ela os iludem.
Por fora um dia bonito, ensolarado, calmo, dava para escultar o cantar dos pássaros até arcos-íris se via, por dentro um lugar escuro, neblinas negras não úmidas já que lágrimas não podiam fazer, cheio de rancores que nem ela mesmo entendia nem fazia questão de entender.
‎Tão bonita, com provocações infinitas andava sem se preocupar, dependendo da ocasião enchia de anéis a mão, seu andar era um desfile que chamava atenção, arrasava corações a cada passo que dava.
‎ Humildade era uma palavra nova para Maria, não cabia amor em seu coração, induzida a destruir sentimentos, e mesmo sem lamentos ela continuará, continuará até ser castigada, já que nessa vida “a que se faz a que se paga”, seu passado era tão negro que o escuro era iluminado perto dela. Seus olhos castanhos, sua face bela, seu carisma mentiroso, seu humor misterioso, seu sorriso acedioso, mas com um desejo fantasioso de corações maltratar.
‎ Fazia o que fazia e sem parar ela seguia, até que um dia tudo isso virou-se contra ela, ao se apaixonar pela primeira vez, sentiu-se como tivesse borboletas em seu estômago.
‎ Um garoto chamado Jorge que tinha as mesmas ambições da Maria. Rosto comprido, sorriso bonito, desejo faminto e seriedade no olhar, o Jorge terá seu castigo, mas agora repitam comigo “o castigo da Maria chegará”, ela amava e não era correspondida e isso ela já entendia, mas nunca tinha pensado que um dia sentiria, a dor que transmitia agora sente sem parar.
‎ Ao chegar perto do Jorge, as suas borboletas batiam as asas, era incrível a sensação, como ela era já era vivida foi até o Jorge e começou a falar, ele se aproximou e começou a dizer: -Maria, sei de teus pecados e tu não sabes do meu, meu coração te fez perguntas e você nem respondeu, antes eu era louco por ti, mas penso que já me esqueceu, rejeitou-me como lixo, zoou com meus sentimentos, agora tenha consciência de teus atos. Maria lhe respondeu com choro de lamentações, mas entendeu o recado, o mal que tu fazes hoje, amanhã é seu fracasso.
Moral da história: não brinque com os sentimentos das pessoas, o mundo da volta, no amanhã você pode ser a diversão de quem o seu coração escolheu para amar.