SONETO ABSOLVIÇÃO...
Naquilo que há de mais efêmero
Consiste no verbo todo exalado
Estrelas sempre que passeiam
Num universo assim constelado.
Como a vértebra que toda cai
Em flores colhidas lá dos céus
Em botão que a cor já abstrai
Enternecida coberta de véus!
Hei de virar musa naquele paraiso
Onde poesia é puro acalanto d'alma
Tecendo Teu amor todo conciso...
Haverá dum dia ser revelada em mãos
Tiras meu sono e me perpetua em ti
Numa fábula velada peço absolvição...
Luiza De Marillac Michel
Naquilo que há de mais efêmero
Consiste no verbo todo exalado
Estrelas sempre que passeiam
Num universo assim constelado.
Como a vértebra que toda cai
Em flores colhidas lá dos céus
Em botão que a cor já abstrai
Enternecida coberta de véus!
Hei de virar musa naquele paraiso
Onde poesia é puro acalanto d'alma
Tecendo Teu amor todo conciso...
Haverá dum dia ser revelada em mãos
Tiras meu sono e me perpetua em ti
Numa fábula velada peço absolvição...
Luiza De Marillac Michel