-Linhas ásperas-
Aparte de mim oh dia!
Que grande gratidão eu não conheço
Outrora era o fio da alegria
Agora sem esperança em recomeço
Aparte de mim a lembrança
Maldita és em minha mente
atiça a doce cobrança
Onde nela seria contente?
Agora és terna em meu peito
Se vale de algo pra mim...
Deveria melhor eu ter feito?
Ou será que desde o ínicio era o fim...?
O Deus, oh pai de amor
Que fazes à esse pobre?
Satira minha vida em clamor?
Dar-me por descanso o sono nobre
É nela que meu peito bate
Mesmo agora tão distante
Me causa dores tão fortes
Que rebenta meu peito em pranto