Banido do seu coração...
Sonhos que ruíram... até a base...
Sem rumo caminhante, sem destino...
Forças que levaram a um desatino...
Um coração crivado, sofrido, instável...
Pensamentos levam os passos oscilantes...
Nesse desterro onde a vida me arrefece...
Constranjo-me sem forças prá lutar...
Sem o amor que me fazia tão forte...
Nesse silencio o recomeço estarrece...
Tudo fenece, sem força pra se curar...
A alma, e a vida entraram em choque...
Quando o meu lar era o seu coração...
Seus abraços o meu aconchego, o meu recanto,
O seu carinho a minha energia a fé...
É você a única a amada mulher...
Onde a felicidade habitava em cada canto,
Tudo era belo fluindo leveza e compreensão...
Era o jardim mais lindo e florido com introspecção...
Para hoje ser banido do meu paraíso...
Onde nunca achei nenhum sentido,
para que tudo se acabe e você se vai,
como utopia que se esvai...
Cláudio Domingos Borges