Sinuosidades
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Sinuosidades
Não deixarei de amar,
nunca.
Deixei de amar você.
A essência não se esvai,
enquanto vida houver.
Perdemos apenas as aparências...
De um fingido amor.
Não deixarei de sorrir,
não posso
- Meu sorriso parte da alma.
Deixarei de sorrir com você.
Perdeu-se a ribalta da inocência...
De um teatro que fechou
- Das cortinas, farei meu abrigo.
Não deixarei de estender a mão.
Deixarei de auxiliar
quem não reconhece, é diferente.
Perdi o valor agregado que tinha...
Ah, mas as vias são sinuosas,
não por acaso.
Há quem peça carona em toda esquina.
Estenda a mão, aproveite!
Nijair Araújo Pinto
Crato-CE, 5 de fevereiro de 2018.
15h28min
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