Ciclo
princípio sem fim
afundar de mim
afogar enfim
quando chega o momento de ir
respiro.
tudo de novo.
agonia mais uma vez
cíclico circulo da minha emoção
não cessa minha cabeça carrapeta centrípeta eremita
me tortura e afaga
lembra-me as cadências incuráveis que me rasgam ao avesso
creio nesta à sina de mim
desventuras
dúvidas
confusões
em mim
porfim
não acaba
anseio o colo âmbar acalento de sorrir
que acalme e acenda.
esperarei.