Tela de Frederico Andreotti, Ritrattistica Sino, Laços Eternos, Doces Sonhos


No deserto das minhas noites vazias
Procuro um oásis para depositar
As lágrimas sentidas da longa agonia
Presente em meu ser que vive a prantear
 
Como refém da sua cruel decisão
de afrouxar a firmeza dos laços e partir
brinca e ignora a minha louca paixão
sabendo quanto dói o ato de subtrair
 
Desmoronou um amor livre e soberano
com pretensão de amar eternamente
que só buscou emoções e nunca enganos.
Ah! Como eu queria ser independente
 
de amor desmedido que chora como a lira
de poeta por acordes mudos, esquecidos.
Amei com veracidade, e no mar de mentiras
depositei tudo que o amor havia atribuído