ELE QUERIA BRINCAR

Não segurou a mão.

Nem a acolheu nos braços.

Tão pouco ofertou o ombro.

No choro, no riso, é fato!

Feito soldado inglês.

Não mecheu o olho.

Nem cumpriu a promessa.

Do beijo tão sonhado.

Uns o tem por babaca.

Outros perfeito palhaço.

Todavia é considerado.

Canalha, covarde, fraco!

Iludiu dizendo amar.

A pobre alma acreditou.

Ele queria brincar.

Ela em juras o amou!

Nada mais a relevar.

A decepção gerou dor.

O amor que era eterno.

Simplesmente acabou!