Sindrome De Platão
Ando sofrendo dos sintomas de Platão
Vagando insone aos impulsos deste mal
Perdido em dor na penumbra da madrugada
Num ilusório devaneio passional
Ao conquistar um segundo do teu sorriso
Alcanço a flor e não me ferem os espinhos
Renascem em cores os jardins é primavera
Torna-se perto a distância em meu caminho
Quando o destino me priva do teu olhar
A noite é longa e leva mais longe meu sono
Soa tão triste o vento varrendo as folhas
Tudo é cinzento como em tardes de outono
A ilusão converte-se em realidade
Do teu sorriso resta pouco ou quase nada
Fecho-me em dores neste amargo sentimento
Parindo versos nas sombras da madrugada
Se destas sombras eu me sinto prisioneiro
E invento rimas pra abrandar os temporais
Pra meu conforto tenho as musas de Orfeu
Que me libertam em acordes musicais