PROMESSAS VÃS

As promessas que me fizeste,

Foram vãs, vazias e amargas,

Não foram as que prometeste,

São promessas vis e taradas.

Nem o vento que me chegou,

Trouxe promessas e abraços,

Apenas sinais negros e traços,

Do que prometeste e acabou.

Chama duma vela que se apaga,

À cabeceira da minha doce cama,

Reclama a tua presença, tristeza

Esta que me fere esta minha alma.

Em breve ficarei envolto em nuvem

De fumo e na escuridão do quarto

Onde aguardo há imenso tempo,

Pelas tuas promessas pelo vento.

Promessas vãs são agora vulgares,

Banais e sem interesse, orgulho

Meu ferido e sem cura, sangrando

Como pássaro fuzilado numa asa.

Promessas vãs são moda e usuais,

Não respeitam palavras de honra,

São virgindade perdida por força

Duma vontade desvirtuada e cega.

Ruy Serrano - 07.01.2018

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 07/01/2018
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