Velho menino...
Traz de longe o teu perfume...
Traz cansaço de sonhar na vida
Como estrada sem saída
Velho menino...
Sempre fiel à estranheza
Sempre com pouca certeza
E o sonho em suas mãos
Em noites de delírios
Dispersou-se em multidão
Ontem foi anônimo em Lisboa
Hoje teu olhar ainda destoa
E seu viver é solidão
Cesar Machado Sema
28=12=2017