Quando aflora a noite
Em seu plenilúnio de carme
A saudade vem de açoite.
Do olho que goteja carme
De uma lágrima que chora
Culpa daquele amor cor de carne
Que há muito foi embora.
Se nunca tivesse ido
Neste coração não haveria sofrimento
Não teria deixado o amor partido
Nem desilusão, nem tormento.
Ainda estaria aqui a banhar no mar
Rodeada de marítimas algas
A extrair do peito a mágoa
E o deguste da vida a esvoar.
Em seu plenilúnio de carme
A saudade vem de açoite.
Do olho que goteja carme
De uma lágrima que chora
Culpa daquele amor cor de carne
Que há muito foi embora.
Se nunca tivesse ido
Neste coração não haveria sofrimento
Não teria deixado o amor partido
Nem desilusão, nem tormento.
Ainda estaria aqui a banhar no mar
Rodeada de marítimas algas
A extrair do peito a mágoa
E o deguste da vida a esvoar.