Dor;

Doi mas nâo sei onde
Em ponto que nâo se percebe
Na pele que nâo reveste
Em lugar que não se sente

Doi sempre a mesma ausência 
Em pedaço progetado
Doi na inconciência

Doi na incerteza dos rumos
Na esência de amar 
E de recordar

O corpo que sustenta a dor
Responde com seu própio unguento
Doi o sentido de viver
Dor incondicional 
Sentimento de prazer

Sentimento de doaçâo inútil
Dores das chagas
De oferta em vão
Dor estranha e perene
De amor e desilusâo
Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 18/12/2017
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