Dor;
Doi mas nâo sei onde
Em ponto que nâo se percebe
Na pele que nâo reveste
Em lugar que não se sente
Doi sempre a mesma ausência
Em pedaço progetado
Doi na inconciência
Doi na incerteza dos rumos
Na esência de amar
E de recordar
O corpo que sustenta a dor
Responde com seu própio unguento
Doi o sentido de viver
Dor incondicional
Sentimento de prazer
Sentimento de doaçâo inútil
Dores das chagas
De oferta em vão
Dor estranha e perene
De amor e desilusâo
Doi mas nâo sei onde
Em ponto que nâo se percebe
Na pele que nâo reveste
Em lugar que não se sente
Doi sempre a mesma ausência
Em pedaço progetado
Doi na inconciência
Doi na incerteza dos rumos
Na esência de amar
E de recordar
O corpo que sustenta a dor
Responde com seu própio unguento
Doi o sentido de viver
Dor incondicional
Sentimento de prazer
Sentimento de doaçâo inútil
Dores das chagas
De oferta em vão
Dor estranha e perene
De amor e desilusâo