Soneto da Certeza
Não sou mais aquela que pariste bela
Em luz diurna com astros febris
Nem tampouco a voz suave das camélias
Que acaricia o teu intimo e te faz sorrir.
Das palavras incertas e inacabadas
Que aos poucos saíram de tua boca
Ficaram os temores de num calmo dia,
Não ser mais a força que te inebria.
Ditames versos que do verso fiz
E dos amores de outrora que até sofri
Hoje não peço, insisto no vis-à-vis.
Sou peregrina da vida enfim,
Que do dístico peito me bati
Não te perturbes, sou bem feliz!