DESENCANTO
Por Sandra Fayad
O tempo acabou!
Ficou um veio de tristeza.
Navega nas minhas artérias,
penetra nos fios dos meus cabelos,
percorre o líquido plasmático.
Aperta a goela como manga verde,
circula como água de chafariz.
Não sai, nem fica.
Tua imagem fixa surge... some...
Meus olhos não te veem
embaçados, sem fome.
Meus ouvidos já não te ouvem,
nem se esforçam pra ouvir-te.
Meu coração não para, nem dispara.
A libido?
Deslibidinou!
Tanto faz como tanto fez
É o encanto
que
desencantou.
Bsb, 12-12-2017
Por Sandra Fayad
O tempo acabou!
Ficou um veio de tristeza.
Navega nas minhas artérias,
penetra nos fios dos meus cabelos,
percorre o líquido plasmático.
Aperta a goela como manga verde,
circula como água de chafariz.
Não sai, nem fica.
Tua imagem fixa surge... some...
Meus olhos não te veem
embaçados, sem fome.
Meus ouvidos já não te ouvem,
nem se esforçam pra ouvir-te.
Meu coração não para, nem dispara.
A libido?
Deslibidinou!
Tanto faz como tanto fez
É o encanto
que
desencantou.
Bsb, 12-12-2017