ADEUS, MAGÉ!
Lembro quando te conheci.
Amores, juras, dissabores.
Lembro, quase enlouqueci.
Confusões, mentiras, dores
Fui embora com o fruto teu.
Enterrado nestas entranhas.
Logo o meu lar estremeceu.
De filha, virei uma estranha.
A madrugada se fez amiga.
O tempo me cedeu espaço.
Criei o fruto, porém sofrida.
Eu queria pousar o cansaço.
O destino te fez me chamar.
Regressei com o fruto teu.
Dois anos de não acreditar.
Doente, a terra te acolheu.
Teu legado deixou confusão.
Onde quase eu perdi a fé.
Eu vou! Aqui eu volto não!
Você me feriu demais, Magé!