DE REPENTE OITO DÉCADAS DEPOIS
Sem esperarmos, o tempo passa depressa
E oito décadas depois, há muitas surpresas,
O tempo da boa convivência com a natureza
Passa a ser de confronto e enorme safadeza.
A vida de então era pacífica e muito calma,
A relação entre animais, pessoas e natureza
Era franca, pacífica e de bastante beleza,
Acalmava os espíritos e fazia bem à alma.
A civilização em vez de progredir, regride,
Os homens tornam-se selvagens e cruéis,
São piores que muitos animais selvagens,
Movidos por puros interesses pessoais.
Nunca a humanidade acertará o passo,
Andará de costas voltadas para o futuro,
Deixando as classes pobres sem espaço,
Para sair da pobreza e se sentir seguro.
Quantos mais anos passarem, incerto
Será o tempo que nos espera na Terra,
Que se revoltará contra a humanidade,
Castigando-a com a maior crueldade.
Ruy Serrano - 17.11.2017