O INFIEL
Qual cisne negro,
enfeitiçou-me,
em sua dança
enredou-me,
e abandonou-me
no lago azul,
o infiel ausente,
entre cisnes negros
seguiu para o sul!
indiferente
VOLÚVEL.
E eu...
eu, qual cisne branco
SOLÚVEL,
me desvaneço,
afogo no pranto,
e desapareço,
por entre as vagas
do meu desencanto
e desapareço...
e desapareço...