DESVENTURA
Um amor tão complicado
Que não durmo madrugada
Passam os meses, passam os anos
Só não passa o desengano de paixão mais complicada.
Me deixou essa danada com todo esquecimento
Que sofri que nem jumento
No sol quente ao meio-dia
E nunca mais a alegria
Nunca mais o meu sorriso...
E sozinho eu prossigo nos momentos de perigo
Com paixão e solidão
Quando a vida me escapa, a minha força é tão fraca
Que a vontade se esconde
E haverá mesmo por onde
Diminua o sofrimento desse amor que me consome
Me deixando alucinado, pois ninguém é o culpado
Se busquei outro caminho
Mas por que tantos espinhos?
Tanta coisa abstrata
Que corrói, corta e maltrata esse peito tão carente
Que cansado e sofrido de buscar eternamente...
Te perder no meu sorriso.