Venho arrastando-me cabisbaixo
Representando sem sorrisos 
E bem cançado
Como ator num palco de descasos
Palco injusto e bárbaro
A peça chama-se acaso
Coisas sem nexo 
Nada pode ser explicado
Tantos percalços, sobresaltos
Quando agora, nexte exato momento!
Estou perplexo!
Tudo à tona,
Tudo em cheque!
O amor sem verdadeira interpretação..
A ilusão dos sentidos sem dar sentidos
Morrer ou morrer!
Única saída na desilusão
Calar a dor...
Calar a solidão
Aonde me vejo, 
Tem auto sabotagem,
Tem auto decepção
Tudo vindo de mim...
Um ridículo,
Um covarde,
Um estranho
Tudo permeado na minha informação
Infame destino!
Quando invisível,
Gritei o amor não cognitivo
Sem percepção do restrito
Que habita outra dimensão. 

Cesar Machado Sema
 
Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 15/10/2017
Reeditado em 15/10/2017
Código do texto: T6143092
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