Meu paradigma
Meu paradigma
Quantas noites sonhei com você!
E minhas lágrimas rolavam em meu rosto, como uma avalanche que desce arrebentando tudo que está a sua frente!
E meu corpo pedia o teu ,e não à tinha!
como issu doía!
Olhava as pareces do meu quarto, e a música que eu ouvia, tinha o formato do seu rosto !
E a loucura me chamava: vamos buscala!
Parecia que algo dentro em mim, dizia, preciso obtela!
Os poros da minha pele, se dilatavam, tamanha a transpiração, que ,em mim havia!
As recordações, eram tão fortes, que ,se a mim fosse concedido um pedido, pediria nunca a ter conhecido!
Minhas mãos suadas, respingavam o desespero!
E minhas pernas tremiam tanto, que me abaixei, e com muita dificuldade, consegui me sentar!
E nada poderia ser tão avassalador, e tão estarrecedor, do que ver você a distância!
Issu era tão consumidor!
Que convidei por muitas vezes à morte, a me acompanhar, para dançar a última valsa!
Pois para mim , melhor seria não ter vindo ao mundo!
Do que não poder ter a minha amada!
E a minha insignificância era demasiada à ti!
Que não aguentando a infelicidade, levantei me ,em direção a ela
E à olhando,mesmo que a distância!
Retirei me do local tão infeliz!
Que jamais haverá uma dor tão grandiosa como a minha !
A dor de amar ,e não ser amado!
Rafael Falkao Domeneghetti