O POEMA DO FUNDO DO POÇO
Adormecido em um escuro desconhecido
Vejo a luz la em cima,
Será que estou dormindo?
Chóro aqui em baixo
Sozinho, mas não perdido
Sei onde estou...
Mas como sair sozinho?
Devo ficar deitado esperando por ajuda?
Ou devo ficar parado esperando a morte se tornar a minha fuga?
O que faço?
O que devo fazer?
O que sinto?
Não sei dizer
Minto, sempre minto
Digo que estou bem
Mas, que perigo
Onde esta o meu amigo
Que sempre me faz bem?
Eu sou a fuga
Do meu próprio poço
Aquele que construí
Para guardar o meu desgosto
Um dia tentarei fugir
E caso eu não consiga
Não deixe meu corpo aqui