T R A N C A
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Essa rotina dela me abandonar,
E logo depois pedir para voltar,
Já perdeu o fio e toda a graça.
Eu não vou subir em gangorras,
E ficar aturando essas zorras,
Que o seu rosto nem disfarça.


Sua mala já conhece o caminho,
Das idas e vindas ao seu ninho,
Desde quando sai porta afora.
Se ela age assim em cada mês,
Porque não partir de uma vez,
E parar com essa onda agora?


Sua chave não vai mais caber,
E ela está longe de perceber,
Que eu troquei de fechadura.
Ela tem que saber que o amor.
Nem sempre recebe uma flor,
E que só é bom enquanto dura.
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Interações (meus agradecimentos):

10/09/17 11:21 - Deyse Felix
Assim virou um vaivém que atormenta,
Parece um enorme desajuste,
A minha dor não mais aguenta
Quero liberdade, mesmo que muito custe.
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 10/09/2017
Reeditado em 11/09/2017
Código do texto: T6109663
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