Taverna Vazia
Sentado á mesa da taverna, em penúria,
nenhuma alma descontente, se mostra no ambiente vazio.
Ali se descobrem os segredos, ali se mascaram os desejos,
frustrações, docemente entorpecidas pelo etílico.
Qual outro bálsamo se apieda da alma carente,
afastando um pouco da provação?
Cenário inóspito, no qual me vejo,
sem uma face simétrica ou companheiro de burgo,
ciente de meus percalços. Um encanto quebrado,
como que feitiço nunca lançado;
amor não correspondido ou sequer conhecido,
me tortura as desgastadas entranhas,
num ceifar quieto e resoluto.
Não...a bebida não mais afaga a mente sofredora em consolo,
não...apenas a finitude sedutora me apraz,
a despedida derradeira de quem não deixa legado.
Quero tão somente que a vida me deixe em paz,
pois há muito me enamorei da morte,
companhia fiel e cúmplice,
cuja eternidade abraça em lascivo afago.
Adeus, é chegada a hora de ir-me...para onde...
não sei, apenas...adeus...
Sentado á mesa da taverna, em penúria,
nenhuma alma descontente, se mostra no ambiente vazio.
Ali se descobrem os segredos, ali se mascaram os desejos,
frustrações, docemente entorpecidas pelo etílico.
Qual outro bálsamo se apieda da alma carente,
afastando um pouco da provação?
Cenário inóspito, no qual me vejo,
sem uma face simétrica ou companheiro de burgo,
ciente de meus percalços. Um encanto quebrado,
como que feitiço nunca lançado;
amor não correspondido ou sequer conhecido,
me tortura as desgastadas entranhas,
num ceifar quieto e resoluto.
Não...a bebida não mais afaga a mente sofredora em consolo,
não...apenas a finitude sedutora me apraz,
a despedida derradeira de quem não deixa legado.
Quero tão somente que a vida me deixe em paz,
pois há muito me enamorei da morte,
companhia fiel e cúmplice,
cuja eternidade abraça em lascivo afago.
Adeus, é chegada a hora de ir-me...para onde...
não sei, apenas...adeus...