Lágrimas de Diamantes

No silêncio escuro, o vazio do teu ser

Grita o pedido de ajuda pra alguém que nem sabes aonde estás !

As chamas da paixão que outrora moraram em ti, hoje são cinzas já frias, gélidos sentimentos à tempos que tuas lágrimas derramadas por esse amor

Hoje convertidas em cacos de vidros !

Que ti machucam não tua carne mais tua alma sofrida por escolhas mal decididas pelas veredas da tua vida !

Nessa escalada da montanha de emoção!

Que virtudes ainda moram em teu tolo coração?

Que brincava de amar por medo de se machucar, trazia dor à meu coração!

Que um dia embarquei num vagão desse teu trem da ilusão.

Ainda te vejo sorrindo à acenar naquela estação onde partiu eu, minha alma, contudo mais partido ficou meu coração!

Nas noites silenciosas da pra ouvir tua alma chorar tão distante de mim, sinto ela vertendo toda tristeza que amargurou teu ser .

Acabando com todas as suas forças, lá no silêncio do meu quarto sinto sua dor bailando na solidão do teu ser sob à luz do luar.

Lá vejo diamantes fluirem da mina dos teus olhos onde teima à tristeza morar na tua face onde já habitou tantas alegrias num sorriso fácil !

Que hoje sofre de amar sentada a ouvir aquela canção de amor que um dia embalou seu pobre coração !

Agora só lhe restou apenas o vinho, retratos e esse célebre canção !

Ecoando nesse grande buraco no seu coração !

Os gritos do desespero de quem brincou de amar por muitas bocas à beijar, condenada para sempre vai estar !

A viver seus dias praguejando à solidão.

Por ter hoje no peito um amor que brincou,

Perdeu contudo saberás o seu amado voa livre pra fazer morada em outro coração!

Ricardo Do Lago Matos