IMERSA NO FIM

Não sei o que me move
quando a paixão me abandona.
Não sou o cão nem a dona.
Não sou a janela nem a porta.
Fico torta.

Cambaleio no ritmo do Lexotan.
Desnorteio as ideias do abismo,
andando às beiras do mundo,
submergindo nesse amor profundo...
morta!



MORGANA CANTARELLI
Enviado por MORGANA CANTARELLI em 16/08/2007
Reeditado em 10/06/2013
Código do texto: T609834
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