SOMBRAS DA NOITE
A cidade, calada, à noite,
envolta em sombras, sem afoite,
almas vagam em triste desolação,
alvacento destituído de todo florão.
Caminhando em confusa revolta,
a dor amarga me presta de escolta,
mirando a esmo as faces frugais,
arrebatado em pensamentos tais.
O frio cortante e a densa escuridão,
é tudo que me resta de consolação,
aquela que aguardei com expectativa,
enquanto desvalido, contemplo a lua altiva.
No vazio da noite, então me perco,
autômato vagante em livre disperco,
buscando nas estrelas a face encantada,
a fenecida imagem outrora venerada.
(imagem-google)
A cidade, calada, à noite,
envolta em sombras, sem afoite,
almas vagam em triste desolação,
alvacento destituído de todo florão.
Caminhando em confusa revolta,
a dor amarga me presta de escolta,
mirando a esmo as faces frugais,
arrebatado em pensamentos tais.
O frio cortante e a densa escuridão,
é tudo que me resta de consolação,
aquela que aguardei com expectativa,
enquanto desvalido, contemplo a lua altiva.
No vazio da noite, então me perco,
autômato vagante em livre disperco,
buscando nas estrelas a face encantada,
a fenecida imagem outrora venerada.
(imagem-google)