Ei, eu estou aqui
À alguns dias, você entrou assim.
Iniciou a conversa e eu retribuí.
Tive um preconceito, bom.
De que você seria diferente.
Encontros ocorreram, doiduras,
Eu me deixei chegar perto à você.
Será que fui rápido demais?
Será que aproximei demais?
Sabe, estava sendo neutro, livre.
Quebrei meus medos para você.
Fui, e fui sendo não subjetivo.
Será que é ruim dar afeto?
Meu corpo te sente, te quer.
Mas você está distante, longe.
Por que não se abre? Por que?
Sendo que me reconstruí denovo?
Hoje miro no presente o futuro.
Vejo um vazio da demora.
Vejo desperdício de sentimento,
Sentimento meu.
Ei, estou aqui sabe, esperando!
Minha intensidade pode afogar.
Meu gelo, trincar.
Meu fogo dar arrepio e, apagar.
Meu coração é sensível, dócil.
Mas dócil, se recíproco.
A vontade de ver acaba.
O calor vai se apagando, sim.
Restam as cinzas, mortas,
Sem renascimento.
Ficará à lembrança, uma experiência.
Ficará o que eu senti, o vácuo