Outra história desconcertante

No quando dos desvarios,

tão somente os meus vazios,

faço por onde preencher.

No tanto que correm os rios,

por meus abismos sombrios

vejo a luz distante, fenecer...

De quantas solidões as saudades esparsas?

De quantos desencontros as tantas farsas?

Dessas tantas realidades, o que pode acontecer?

Desmancho os véus da iniquidade subtraída

no romper dos desmandos da própria vida

não há mais o que ganhar ou o que perder.

Consumada outra história desconcertante,

numa eternidade onde o que vale é o instante

aos poucos acaba o que deixa de ser...

BAZZLO
Enviado por BAZZLO em 06/08/2017
Código do texto: T6075874
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