Alicerces de um atormentado

Luzes que me iluminam

Sol que me aquece

Corpo que em mim padece

Alma que de mim foge

Sonhos que se foram

E lagrimas que se derramaram

Aos covardes e aos corajosos

Meu desagrado meu desafogo

Nas chamas me lançarei

Nas aguas me afogarei

Desumana é a humanidade

Por viver de porfias verdades

Enclausurado no capitalismo socialista

Me contento em ouvir um soneto

Para que minha alma fugitiva, volte.

E que meu corpo decomposto, viva!

E que minhas lagrimas derramadas sessem

Saborear a tristeza em prantos

Me deitar no chão e dedicar meu canto

Aos fracos e apaixonados me aglomerar

E ali fazendo um coro de solitários

Todos notórios por amar o que não tem apreço

E fazendo daquele soneto

Rastelo de minha alma de minha cama

Para que em afagos de dores

Eu possa ali me acorrentar

E viver a eterna desventura de sofrer

Ed Martins
Enviado por Ed Martins em 02/08/2017
Código do texto: T6072260
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